O Inimigo Invisível dos Frigoríficos: Porque uma queda de energia de minutos pode custar milhões

No setor frigorífico, a estabilidade da energia elétrica é tão crítica quanto o controle de temperatura. Uma simples oscilação pode representar perdas significativas, mesmo quando a interrupção dura apenas alguns minutos.

Um risco silencioso, mas recorrente

Imagine uma madrugada comum em um centro frigorífico. Câmaras frias operando dentro da faixa exigida, sistemas automatizados mantendo o ambiente controlado. Tudo parece sob controle — até que ocorre uma queda de energia.

Por alguns instantes, os compressores param. A temperatura sobe discretamente. E, com ela, aumentam os riscos: alteração na conservação dos alimentos, comprometimento da carga, falhas em auditorias e até possibilidade de autuações sanitárias. Para setores que trabalham com produtos altamente perecíveis, isso não é exceção, mas uma vulnerabilidade constante

O custo oculto da instabilidade elétrica

A maioria dos impactos não está visível de imediato, mas um único lote afetado pode:

• Colocar em risco contratos com grandes redes e exportadores;

• Desencadear atrasos logísticos e necessidade de reprocessamento;

• Demandar descartes parciais, mesmo que a perda total não seja evidente;

• Aumentar custos com inspeções, seguros ou compensações comerciais.

Além disso, o acúmulo de pequenos episódios compromete a previsibilidade da operação — algo cada vez mais valioso em um setor que exige rastreabilidade e performance contínua.

Existe uma alternativa técnica para isso?

Sim. E ela já está sendo adotada por frigoríficos que priorizam resiliência: os sistemas de armazenamento de energia com baterias (BESS).

Mais do que um “backup”, o BESS oferece uma transição automática e instantânea em caso de queda de energia. A solução garante o funcionamento contínuo de equipamentos críticos, evitando instabilidades na cadeia de frio e preservando a integridade dos produtos armazenados.

Outro benefício adicional e muitas vezes ignorado, é a capacidade de gerenciar melhor o uso da energia nos horários de ponta, o que contribui para a redução de custos operacionais ao longo do tempo.

O que vale a pena investigar

Soluções com BESS têm se tornado mais acessíveis e adaptáveis à realidade de indústrias brasileiras. Mas, como todo sistema técnico, a viabilidade depende de fatores específicos: consumo energético, perfil de operação, estrutura elétrica instalada e exigências regulatórias.

Antes de pensar em implantar, vale entender:

• Qual a criticidade dos processos que não podem ser interrompidos?

• Qual o impacto financeiro e sanitário de cada queda de energia?

• Qual a variação de custo da energia nos horários de pico?

Fale conosco e entenda como resolver este problema de forma eficaz e inteligente, sem compromisso.

Caminhos para reduzir riscos e aumentar a previsibilidade

A instabilidade elétrica pode parecer um detalhe técnico, mas para o setor frigorífico, ela representa um risco sistêmico que afeta qualidade, segurança e rentabilidade. Ignorar essa vulnerabilidade pode custar caro e não apenas em produtos perdidos.

Entender como sua operação responde a quedas de energia e quais tecnologias podem mitigar esse risco é o primeiro passo para uma gestão mais resiliente e eficiente.

A Partners desenvolve projetos personalizados com sistemas de armazenamento de energia (BESS), avaliando as particularidades de cada planta frigorífica, o perfil de consumo e os pontos críticos da operação.

Se quiser entender como essa solução se aplica ao seu negócio, fale conosco! Nossa equipe técnica está pronta para propor uma alternativa viável, segura e adaptada à sua realidade.